Mais de mil escuteiros viveram uma experiência transformadora em Braga
O campo encerrou, mas o VIII ACANUC – Acampamento de Núcleo do CNE Braga – continua vivo no coração de cada um dos mais de 1.100 escuteiros que, entre 5 e 8 de julho, fizeram do Regimento de Cavalaria nº 6 (RC6), em Braga, a sua casa. Sob o lema “Sê o Herói do Amanhã”, a atividade reuniu escuteiros de todas as secções e de dezenas de agrupamentos do Núcleo de Braga, num ambiente de alegria, superação e serviço.
Durante quatro dias, 277 lobitos, 372 exploradores, 244 pioneiros, 93 caminheiros e 158 dirigentes viveram em pleno o espírito escutista
Durante quatro dias, 277 lobitos, 372 exploradores, 244 pioneiros, 93 caminheiros e 158 dirigentes viveram em pleno o espírito escutista, reforçando laços, construindo amizades e experimentando o trabalho em equipa como ferramenta de crescimento. A atividade contou ainda com 88 elementos em serviço, distribuídos por logística, saúde, comunicação, proteção civil, gestão e equipas pedagógicas, garantindo a segurança e o sucesso da operação.
Entre os momentos altos estiveram as atividades aquáticas com construção de jangadas, passeios em caiaques e gaivotas e jogos no rio e os momentos de convívio e expressão, como a Festa da Alegria dos Lobitos, o Fogo de Conselho dos Pioneiros e a festa ao pôr do sol dos Exploradores e Caminheiros. No sábado, a celebração da Eucaristia pelo Arcebispo Emérito de Braga, D. Jorge Ortiga, marcou espiritualmente a atividade, sublinhando a missão educativa do Escutismo.
Além da forte vivência pedagógica, o ACANUC foi também uma lição de cooperação institucional: o RC6 acolheu a atividade com generosidade e entusiasmo, tendo o seu comandante elogiado a disciplina e o impacto positivo dos escuteiros no espaço militar. Entidades como a Braval, AGERE, Polícia Municipal, TUB, Bombeiros Sapadores, Município de Braga, Torrestir, Juntas de Freguesia de São Vítor e São Vicente, Clube Náutico de Prado e empresas como a Dulcesol e a Tereso & Filhos Lda. foram essenciais para o bom desenrolar logístico da atividade.
Foram servidas mais de 9.000 refeições, garantindo a autonomia e a vivência escutista dos participantes, com cozinhas próprias por secção, e garantindo sempre água potável e momentos de refrescamento, especialmente importantes devido ao calor intenso dos dias de acampamento.
O ACANUC abriu também portas ao diálogo interassociativo, ao contar com a participação do Grupo 75 (São Vitor) da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP), promovendo a união entre escuteiros de diferentes movimentos e reforçando o valor universal da fraternidade escutista.
Para muitos, a despedida foi difícil – com lágrimas entre alguns dos mais novos que não queriam que a aventura acabasse. Para a organização, o balanço não podia ser mais positivo:
O ACANUC mostrou-nos que o Escutismo continua a ser um espaço privilegiado de educação, alegria e construção de um mundo melhor. Cada escuteiro levou para casa memórias únicas, amizades novas e a certeza de que pode ser herói na sua própria vida e na vida dos outros.
A Junta do Núcleo de Braga continuará a dinamizar atividades de Núcleo ao longo do próximo ano escutista, dando continuidade ao compromisso de inspirar e transformar.
O ACANUC terminou – mas a caminhada continua.